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A história de dois homens destintos na bíblia com o mesmo nome chamado Lameque?

A história de dois homens destintos na bíblia com o mesmo nome chamado Lameque?

Não é incomum ver várias pessoas com o mesmo nome na Bíblia. Contudo nos deparamos com a pergunta, quem é quem? Como podemos diferenciá-los? Um desses nomes, e talvez não tão conhecido, é Lameque.

A bíblia relata no antigo testamento, a história de dois homens que compartilham o mesmo nome. O interessante é que eles possuem raízes semelhantes e, ainda assim, histórias drasticamente diferentes.

Um vem da linhagem de Caim, que nasceu de Adão e Eva. Caim tinha um irmão chamado Abel e por ciúmes o matou. Feito isso, Deus o expulsou por causa de seu pecado, mas Caim continuou a produzir descendentes que eventualmente o levaram a um homem chamado Lameque.

Depois que Caim foi banido, Adão e Eva tiveram outro filho chamado Sete. E de Sete, encontramos na linhagem outro homem chamado Lameque.

Enquanto a linhagem de Caim progredia no mundo, a linhagem de Sete buscava o Senhor.

“E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do SENHOR.” (Gênesis 4:26)

Então, o que aconteceu e o que separa esses dois homens e suas famílias? Além disso, o que podemos aprender com ambos?

Lameque o Descendente de Caim

Lameque foi filho de Metusael, descendente de Caim. Ele foi o primeiro homem polígamo descrito na Bíblia, tendo se casado com Ada e Zilá (Gênesis 4:18-24).

Lameque teve três filhos com histórias importantes em sua época. Jabal foi o pai dos que habitam em tendas e têm gado. Jubal foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão. Tubalcaim foi mestre de toda obra de cobre e ferro. Mas Lameque não teve apenas esses três filhos. Acredita-se que ao todo ele teria tido setenta filhos.

No livro de Gênesis podemos encontrar o cântico de Lameque (Gênesis 4:23). Esse cântico tem sido interpretado basicamente de duas maneiras diferentes pelos estudiosos.

A primeira interpretação defende que Lameque cantou seu cântico para suas esposas com o objetivo de vangloriar-se de ter matado os homens que atentaram contra sua vida. Essa poesia também é identificada como um tipo de ameaça a quem ousasse fazer algo contra ele. Suas palavras provavelmente estavam relacionadas ao fato de que seu filho era inventor de armas de guerra. Logo, Lameque declara em seu cântico uma força superior devido as armas que dispunha. Tem sido aceito também que de certa forma ele acreditava que não precisava da proteção de Deus, pois poderia se defender sozinho. Esta interpretação é a mais amplamente aceita.
Outra linha de interpretação acredita que a poesia de Lameque contada às suas esposas na verdade seria uma espécie de remorso de sua consciência por ter matado os dois homens. As frases “porque me feriu” e “porque me pisou”, são utilizadas para alegar que ele teria matado os dois homens em defesa própria.
Pode-se dizer que a família de Lameque era inteligente, e provavelmente Lameque também era. No entanto, inteligência não tem nada haver com retidão.

Lameque pegou as conquistas de sua família e as colocou em uma “lata de lixo”. Há até motivos para acreditar que Lameque potencialmente matou o homem a espada, uma invenção de seu próprio filho. Mas ele permitiu que seu orgulho e egoísmo o levassem à desobediência ao invés do arrependimento.

Lameque descendente de Sete

O Lameque descendente de Sete, foi filho de Matusalém e pai de Noé (Gênesis 5:25-31; 1 Crônicas 1:3). Ele teve um caráter totalmente diferente do outro homem com esse mesmo nome. Em Lucas 3:36, ele é citado na genealogia de Jesus Cristo. Lameque viveu 777 anos (Gênesis 5:25-31).

Lameque foi um homem temente a Deus. Ele expressava confiança nas promessas de salvação e tinha esperança que, na pessoa de seu filho Noé, a maldição de Adão seria encerrada (Gênesis 5:29).

E como já vimos acima, foi Sete e seu filho que viveram em uma época em que “as pessoas começaram a invocar o nome do Senhor”. Podemos concluir dessa declaração que, em geral, a linhagem de Sete servia a Deus.

A linhagem inclui Enoque, o tataraneto de Sete. E o que é significativo sobre Enoque é que ele andou tão perto de Deus que foi levado; um dos dois únicos homens na Bíblia com tal distinção.

Enoque gerou Matusalém, a pessoa mais velha que já existiu, e Matusalém gerou Lameque. Agora, honestamente, eu não sei onde Lameque estava com Deus. Não temos muitas informações sobre sua caminhada como alguns de seus outros membros da família. Mas o que sabemos é que essa família incluía pessoas que amavam a Deus.

Sabemos disso em Gênesis 5:28; seu avô teve uma caminhada íntima, e seu filho Noé juntamente com sua família, eram as únicas pessoas justas em toda a terra na época do dilúvio.

Além disso, Lameque viveu até os 777 anos, um número de conclusão e profetizou em nome de seu filho “esperança”. E, finalmente, foi da linhagem de Sete que Jesus veio.

Honestamente, não temos motivos para acreditar que Lameque não viveu uma vida justa e podemos presumir que ele escolheu continuar a devoção familiar na busca de Deus.

Que lições podemos obter desses dois homens chamados Lameque?

Dois homens das mesmas raízes; um vivia em rebelião enquanto o outro vivia em uma família justa. Mesmo começo, mas resultados e legados diferentes.

Da linhagem de Caim e de seu descendente Lameque, vemos as consequências negativas do pecado. Que quando você e eu escolhemos o eu em vez da entrega a Deus, entramos em um estilo de vida de destruição. Não só vemos poligamia e assassinato, mas também vemos orgulho e até vanglória no pecado.

Lameque estava tão concentrado consigo mesmo e focado nos desejos mundanos que ele não sabia o quão longe de Deus ele estava. Tampouco afetou apenas a ele, pois sabemos que não foi muito longe no futuro que o dilúvio veio e destruiu seus próprios descendentes. Seu pecado e escolhas resultaram em morte para sua família.

Enquanto Lameque avançava em realizações, ele também progredia em maldade, superando Caim. Sendo tudo em vão e sem significado algum, aqueles sucessos mundanos.

Em última análise, podemos aprender com Lameque, o descendente de Caim, que o progresso sem Deus não tem sentido. Que temê-lo supera em muito qualquer conforto mundano ou satisfação temporária.

Agora, da linhagem de Sete, vemos o valor e a beleza de estabelecer um lar que serve e teme a Deus. Esses eram homens que andavam com Deus, conheciam a Deus e O seguiam. Não houve vanglória de pecado ou rebelião contra Deus; apenas uma herança de fé.

O próprio Lameque profetizou esperança através do nome de seu filho e, de fato, aconteceu.

Conclusão

O que podemos aprender com essa família é que estabelecer a retidão no lar é necessário e ensinar nossos filhos a temer a Deus é nosso principal objetivo.

O que podemos ver aqui é o papel significativo como pai. Podemos levar nossos filhos ao sucesso mundano, ou encorajá-los a buscar de todo o coração o Todo-Poderoso e conhecê-lo intimamente.

A Bíblia conta a história de dois Lameques. Raízes compartilhadas, mas legados significativamente diferentes. Um não temia ninguém, enquanto o outro temia a Deus.

E foi à família que temia a Deus, a escolhida para continuar um legado de honra, que levou ao nascimento de Jesus, nosso Senhor e Salvador.


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